quarta-feira, 21 de abril de 2010

Parabéns blogato



Amimadíssimos, o quarteto comemora o primeiro ano do blogato!


Tímidos, sonados, entediados... cansados

Homenagem aos gatos


A mulher que amava os gatos
por Beth Nito

Certa tarde, no início do verão o marido mostrou-lhe um gato pequeno, pois sabia que a mulher amava os gatos. Não devia ter mais de um mês, o gatinho perdeu-se de sua mãe ou foi atirado para a rua por ser na verdade, uma gatinha. Era tão pequena que cabia na palma da mão.
A mulher ficou logo compadecida e cuidou da gatinha branca e preta, seus pelos ralinhos deixavam à mostra a pele rosada. A gatinha foi levada para casa e comia aquilo que era possível. Quando não havia leite a mulher diluía leite condensado com água e dava-o à gatinha para que ela não ficasse de todo sem comer.
Embora a gatinha tivesse sido amparada com muito carinho e amor, a mulher notou que a gatinha se sentia muito sozinha.
Em uma noite de verão quando a mulher e seu marido passavam por uma viela muito escura, o marido mostrou-lhe um gatinho amarelo e branco, devia ter cerca de dois meses, a mulher apanhou
o gatinho e levou-o à casa.
O gatinho pobrezinho era tão magro que ela sentia seus ossos sob aquele pelo alaranjado e sujo.
A mulher tratou de limpar-lhe o pelo encardido.
Dali nasceu uma amizade entre os dois gatinhos que receberam o nome de Spill Kid e Buster Keaton.
Spill e Buster viveram felizes e tiveram duas crias, num total denove gatinhos lindos, que tinham características dos pais.
*Atualmente Buster vive no interior de São Paulo e se dedica à caça, quanto à Spill, bem, ninguém sabe seu paradeiro, só se sabe que ela fugiu com o leiteiro, pois se cansou de beber leite condensado...

*Já faz muito tempo que escrevi essa história. Nessa época Spill e Buster, ainda estavam vivos, embora a Spill tivesse fugido da casa da avó.
Agradecimentos ao Vander que trouxe esses dois que se tornaram meus melhores amigos por vários anos
Arigatô!