Uma breve carta para um longo adeus!

Há pouco mais de dois meses, perdi meu Nino, para uma doença renal, a dor é tão grande... 

Meu Nino se foi, seus rins estavam parando, amor até o fim, amor eterno! Descanse em paz, sem mais sofrimentos, sem mais agulhadas, sem mais alimentação forçada!
Como disse a Valéria, que viu nosso sofrimento: você está tirando o sofrimento dele e puxando para você, com certeza o gato mais bondoso não merecia mais sofrimento.
Brilhe no céu meu amado, você nunca estará sozinho!
Até breve meu filho, meu amigo, meu companheiro amado de sempre, prometo cuidar da sua Amélie!
09 02 2002 ⭐️ 24 01 2019

Feliz aniversário, meu menino lindo, onde quer que vc esteja, sempre estará comigo, no meu coração! 💟 9. 2. 2002 💟 24. 1.2019
Há duas semanas, meu menino Nino partiu, foi uma dura decisão, deixá-lo ir sem mais sofrimento ou aguardar sua hora chegar, com muito sofrimento. Foram três internações em três meses. Ele era renal por causa da idade, completaria 17 anos no dia 9 de fevereiro.
Chorei e choro ao me lembrar dele, seus olhos azuis eram a primeira coisa que eu avistava ao abrir os olhos pela manhã, esperava o Sergio deitar e se colocava entre nós, deitado com as patinhas debruçadas em meu braço, todas as noites conversávamos com ele e ele ronronava alto.
Dormia seu soninho e por mais que eu chamasse, só atendia ao quem quer papá? 
Ele nasceu em casa, no antigo endereço na Frei Caneca, ele era de uma bondade, incapaz de morder ou arranhar alguém, recebeu outros que vieram para casa, como a cachorrinha Wendy, a Sofia, o Ramsés, o Assuero, a Oprah, a Sasha, o Blue, a Vitória e o Théo, outros 6 Kaleb, Pututuko, Barack, Dustin, Frozem e a Thinker (dela ele tinha muito medo), que entram e saem da casa, sem se importar com eles.
Minha decisão foi difícil, mas acertada, questiono-me apenas se foi a hora certa, os resultados do exame dizem que sim, anêmia, processos infecciosos, problemas hepáticos, ureia e creatinina alteradas, seus rins estavam parando e comprometendo outros órgãos. A fluidoterapia já não estava ajudando. 
Todas as noites choro a perda do meu amigo, filho, companheiro de 17 anos, é uma falta muito grande, todos os dias peço perdão para ele se errei no tempo, mas não podia nem pensar o quanto sofrido seria para ele se começasse a convulsionar e entrar em coma, querer urinar e não conseguir, sentir fome e não ter vontade de comer.
Ele deixou uma filha a Amélie Poulain, que hoje é a mais velha dos 15 gatinhos, tem 15 anos, fará 16 neste ano.
Meu anjo lindo descanse em paz, um dia nos reencontraremos! Te vejo do outro lado!

A dor da minha mãe é também a minha dor

Minha mãe, como me causa dor vê-la nesse estado tão delicado, rezo a todo momento para que a senhora se recupere e eu possa cuidar de ti, além do que eu jamais imaginaria. Como retribuir a senhora que meu deu vida, que me mostrou o que é certo é o que não é, que cuidou de mim, que me educou, choramos e rimos juntas. Tudo que eu possa fazer nesse momento me parece pouco, se eu pudesse tomaria seu lugar sem pestanejar, para que a senhora ainda pudesse alimentar os gansos, os patos e o ratão do banhado, que eram seus amigos e caminhar à beira do lago,  conversar com as amigas sob a sombra de uma árvore e ver o neto crescer.

Agora é tudo que desejo que a senhora se recupere e possa voltar para casa, a minha simples casa é também a sua casa.

Te amo mãe!

 

Minha mãe alimentando o ratão do banhado, com seu famoso chapéu  

 

Para aqueles que decidiram partir

"Que o tempo cuspa balas para trás,

e o vento no passado só desfaça

um maço de cabelos.

Para o júbilo o planeta está imaturo.

É preciso arrancar alegria ao futuro.

Nesta vida morrer não é difícil.

O difícil é a vida e seu ofício".

Trecho do poema A Sierguéi Iessienin, de Vladimir Maiakovski.

Poema de 1926, Tradução de Haroldo de Campos.

Pequenina Wendy

Conheci ainda filhotinha, lambendo a torneira fechada de um pet shop, em 2000.
Uma princesa, uma lady, um doce, amiga e irmã do Nino, da Amélie e também da Sophie.
Deixou-nos na madrugada do domingo 19 de janeiro de 2014, a vet diagnosticou como AVC.
Embora tenha descansado, é difícil dizer adeus. Ainda agora choro.
Arrependo-me de não tê-la trazido antes, por tudo que ela passou. Da perda da amiga e dona, da casa em que vivia, a perda da irmã Whoopi e, de tudo que ela conhecia.
Ela se dava muito bem com as duas gatinhas e o gatinho.
Sophie fez amizade primeiro com a Wendinha...
O que dizer dessa menina... Um amor!
Até breve amiguinha

Amélie admirando a Wendy

Nikita * **/12/2002 - 21/10/2013*

Algum dia, minha Vida, quando a saudade não for mais dor. Talvez, eu possa expressar a falta que sinto de ti. Há pouco mais de um mês você partiu e, ainda choro sua ausência.
Minha Penélope e meu Buster estarão com você?
À bientot

Para (o ou a) Penélope cover

Sol de inverno
No telhado, floco de neve
um gato branco

                        inverno/2013

O fabuloso destino de Amélie Poulain

Hoje umas 14h15 min ouviu as moças que recolhem o lixo falarem: de quem é esse gato?

Ops! Já tinha visto a Nikita e o Nino, mas a Amélie normalmente fica desaparecida à tarde. Ela gosta de dormir debaixo das cobertas, dentro do guarda-roupas ou debaixo da cama sobre os sapatos.

Será que ouvi direito? De quem é esse gato...

Para ter certeza saí pelo apartamento chamando e vasculhando nos lugares em que normalemnte ela dorme.

NADA! 

As moças já haviam descido pelas escadas para recolher o lixo dos outros andares.

Abri a porta da sala e a bichinha entrou correndo. Fiz lhe um monte de carinho e festinha. 

Ela que nem faz muito ronroron, mas ficou tão feliz que ronronava sem parar e ficou deitada sob a minha mesa. 

Pelas normas do prédio ele é recolhido a partir das 14h, e só podemos colocar entre 13 e 14h, fazendo as contas da hora em que fui colocar o lixo no corredor, umas 13h.

A coitadinha ficou na porta pelo menos 1 hora.

Ainda bem que ela não desceu pelas escadas...

Cuidado ao entrar e sair!